Monismo

Deus não joga dados

No início do século passado surgiu uma teoria muito polêmica entre os estudiosos da Física e da Matemática, foi a Teoria da “Incerteza”, quando alguns afirmavam que não se podiam confirmar com exatidão os resultados das equações matemáticas na avaliação final de um fenômeno físico, pois existiam apenas probabilidades dos resultados e não sua exatidão.

A teoria foi inicialmente proposta por Werner Heisenberg em 1927, impondo restrições à precisão com que se podem efetuar medidas simultâneas de uma classe de pares de observáveis em nível subatômico. Participavam vários cientistas na época como: Bohr, Hertz, Einstein, Max Planch, Schrödinger e outros; e numa discussão acirrada, Einstein se opunha à teoria e formulou a famosa frase: “Deus não joga dados, sou contrário a essa teoria”.

Essa frase ficou conhecida nos meios acadêmicos e, se lembrarmos de algumas passagens bíblicas, vamos encontrar as mesmas afirmações como em Lucas 12:7 –

“Até mesmo os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados”.

E em Mateus 10:29 –

“Não se vendem cinco pardais por alguns trocados? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês”.

Jesus deixa claro através de seus discípulos a exatidão do Universo.

Partindo desse princípio nada está errado no universo, porém, se existe algum erro, este é provocado pelo homem e qualquer interpretação equivocada reside na nossa ignorância do fato, mas não nas leis que controlam a vida em todos os aspectos.

Lembramos a terceira lei de Isaac Newton: “Toda ação implica numa reação em contrário com mesma intensidade”. Essa é, simplesmente, a lei do equilíbrio universal, ou lei da justiça divina ou lei cármica, segundo os Vedas.

Portanto, somos nós que traçamos nossos destinos para o bem ou para o mal, pois Deus nos deu o livre-arbítrio para que tenhamos liberdade de ação, como Ele que está presente em nós como fagulha.

Ainda, nos possibilita várias reencarnações para aprimorarmos nosso veículo, ou seja: corpo físico e perispírito, porque nossa alma (sua centelha) também presente é incólume e não sofre nenhuma interferência cármica (lei da ação e reação). O veículo é que precisa ser aprimorado para que a alma possa se manifestar plenamente; esta é a motivação de nossa existência, e Deus, na sua magnânima bondade, nos dá um paraíso para nossa jornada. Quanto amor!!!

Felizes aqueles que acordam para essa grande apoteose!

Dr. Guaracy Rosa

Dr. Guaracy Rosa

Formado em Odontologia - Professor de Farmacologia - 48 Anos de Carreira Universitária - Integrou Corpo Docente da USP - Doutorado em Farmacologia

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