Evoluir, evolver, evolucionar, progredir é a motivação de nossa existência e, para que? Para responder à esta questão lembramos o profeta Isaias, que teria vivido entre 765 e 681 a. C. e, no velho testamento, capítulo 14:12-15 nos revela: “Como é que você caiu do céu, estrela da manhã, filho da aurora? E agora, ai está você precipitado na mansão dos mortos, nas profundezas do abismo”, referindo-se à “queda dos anjos”, ou seja, a fragmentação do “uno” e, portanto, nossa existência é a volta do filho pródigo ou à nossa origem.
É uma forma figurada de explicar que existimos para retornar ao nosso estado original, que na verdade, é Deus, através de nós, voltando para casa.
Esse retorno não é de baixo para cima, é de fora para dentro, ou seja, para nosso interior onde Ele encontra-se e, é o centro do Universo, o ponto inicial que originou toda existência do micro e macrocosmo. Essa trajetória, através dos seres, foi iniciada há bilhões de anos através de formas primevas de bactérias que, talvez, tenham vindo de outros planetas, transportadas pelos meteoros ou mesmo criadas espontaneamente através das águas tépidas dos oceanos e lagos.
É certo que o princípio inteligente que preside à vida já estaria presente e dava início a uma trajetória que de espécie em espécie alcançaria formas mais complexas, chegando à forma humana. Esse processo evolutivo foi muito bem estudado por Charles Darwin que demonstrou que a evolução dos seres deu-se por mecanismos complexos pela luta pela sobrevivência, vencendo o meio ambiente e seus pares, num processo de antibiose (anti=contra e bios=vida). Sobreviveram os mais capazes e hábeis.
Segundo Hernani Guimarães Andrade esse processo levou 3,1 bilhões de anos. Infelizmente, a ciência conhece muito pouco sobre esse “ser humano” e afirma que nosso conhecimento sobre nosso cérebro ainda é apenas uma gota no oceano.
