Monismo

Gráfico do Monismo

Podemos simplificar o conceito do Monismo projetando um gráfico na forma de um círculo com um ponto central (figura 01).

Este círculo sintetiza todo o universo nas dimensões do microcosmo e do macrocosmo, isto é, desde o átomo até as estruturas galácticas.

Inicialmente, o círculo é o limite de todo o universo e o ponto central é o ponto máximo do equilíbrio desse universo, portanto qualquer afastamento desse ponto significa desequilíbrio por dedução.

Podemos também, identificar esse ponto como sendo a definição do monismo, ou seja, “monos”= sozinho, único, o número um.

É desse ponto que tudo começou, através do “Big Bang”, quando houve a projeção do uno para o duo, ou seja, a fragmentação, também chamada como “queda dos anjos”.

Ele, Deus, por sua própria vontade se dividiu e permaneceu nas partes, como um grande gesto de amor.

Essa projeção se fez graças ao tempo e espaço como causa da matéria e de todas as partes inanimadas e animadas.

O gráfico da figura 02 explicaria, segundo Pietro Ubaldi, através dos dois raios, a fragmentação, que teria ocorrido do centro para a periferia até o limite do círculo, quando então, inicia o retorno, do limite ao centro. Que é a volta do filho pródigo, segundo a citação bíblica.

Toda essa apoteose, certamente, ocorre ao longo de bilhões ou quintilhões de anos, e na filosofia Védica é a grande respiração de Brahman, ou seja, quando Deus expira cria o universo e quando inspira Ele o absorve.

Toda a sequência de eventos que ocorre nesse fenômeno, chamado “vida”, procuramos transmitir no livro Monismo: uma Interpretação Atualizada de forma aprofundada e de fácil entendimento.

Dr. Guaracy Rosa

Dr. Guaracy Rosa

Formado em Odontologia - Professor de Farmacologia - 48 Anos de Carreira Universitária - Integrou Corpo Docente da USP - Doutorado em Farmacologia

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