Pela onipresença divina em todas as criaturas concluímos que Deus está presente em todas elas. É um dos atributos Dele. Portanto, pelo princípio monista a passagem bíblica no Evangelho de João, capítulo 14, versículos 1 e 2, Jesus afirma que há muitas moradas na casa de meu Pai; obviamente Ele mora em todos nós, além do universo. Também lembramos que Hernani Guimarães Andrade, no livro “Psiquântico” esclarece a existência de outras dimensões como a do hiperespaço ou quarta dimensão.
Se Ele está presente em todos os seres, em todos os espaços, ao mesmo tempo, a passagem bíblica citada é muito mais abrangente. E segundo o Monismo justifica a colocação das três passagens bíblicas do Evangelho de João no início do livro “Monismo: uma interpretação atualizada”.
Esta colocação da presença Dele em todos e em tudo explica porque Jesus insistia que deveríamos amar a todos, indistintamente, ou seja, brancos, negros, asiáticos, indígenas e também todas as espécies da natureza, motivando o respeito mútuo entre todos, orientando a fraternidade universal.
O interessante é que a dois mil anos Jesus já nos dava toda orientação de conduta, mas insistimos em fazer tudo ao contrário. Será que somos tão estultos assim ou isso se deve à falta de maturidade?
Podemos começar citando a constatação feita em Davos (2013): oitenta e cinco pessoas detêm metade da riqueza mundial e a outra metade se distribui a sete bilhões de pessoas. Um grande paradoxo… Separam os mesmos em pobres e ricos. A população incauta é refém de artifícios estratégicos como o voto e, com ele, passam o cheque em branco para que esta minoria perpetue a situação.
Onde estão os homens inteligentes? Os mais capazes? Será que apenas meia dúzia de pessoas enxergam essas aberrações? É momento de pararmos para refletir, usar as conquistas tecnológicas para uma mobilização racional através da crescente comunicação pela internet, mobilizando pessoas mais lúcidas a participarem de um movimento calmo e atuante, lembrando Mahatma Gandhi que conseguiu libertar a Índia do julgo Inglês, levantando a bandeira da “resistência passiva, mas atuante”.
Porque não levantamos a bandeira do MONISMO que tudo explica e orienta? É um caminho possível e viável, é uma sugestão isolada mas que talvez possa frutificar como alternativa do que se apresenta, esse caos que assola toda a humanidade. Talvés esse sonho possa vir a se tornar uma grande realidade!