Viver o presente é a melhor condição para ser feliz e é uma recomendação bíblica, pelas palavras de Jesus em Mateus 6:34: “Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade”.
Lembramos também que na filosofia Védica encontramos uma preocupação com o controle da nossa mente, pois ela é como uma bailarina que vive a bailar constantemente e nos aprisiona pelo seu encantamento, porém, quando a surpreendemos com nossa observação e a nossa crítica, ela perde todo seu encanto e nós passamos a dominá-la e não dominados por ela, pois, é apenas uma ilusão!
Essas passagens retratam muito bem a necessidade de controlarmos nossa mente eliminando memórias do passado e a volatilidade de nossos pensamentos e nos concentrarmos tão somente no presente, ou seja, hoje, aqui e agora.
Essa conduta mental lhe trará paz, sossego, alegria e apenas com a mente livre é que poderemos divinizar nossa vida, como recomenda o MONISMO, como prática diária.
Vamos analisar melhor o resultado dessa conduta: o que aconteceu ontem já não existe, portanto, não é real, já passou, não existe mais e não deve ocupar nossa mente. O amanhã também não existe, podemos morrer na madrugada! O hoje é que tem importância e devemos vive-lo como se fosse o único de nossa vida e aproveitá-lo plenamente.
Devemos adicionar o aqui e o agora, ou este momento! Agora sim posso ouvir uma boa música, dançar se estou num baile, curtir a namorada(o), posso saborear uma bela refeição, etc, etc… Isso é realmente ser feliz! Tudo ao meu redor é belo: paisagens, pássaros, pessoas, pois tudo e todos são “Ele”, Deus multimanifesto, multibelo, multimaravilhoso, como amo tudo, tudo!!
Agora vamos inverter a situação: o passado me atormenta, estou cheio de dívidas, tive dores lombares, discuti com meu vizinho. Não sei o que vai ser amanhã, pois a firma onde trabalho vai fechar.
Realmente esta situação impossibilita viver princípios monistas e podemos acrescentar que a maior parte da população vive essa realidade e as consequências são evidentes e, por esse motivo, visualizamos uma sociedade doentia, carente de condições mínimas de sobrevivência. Estamos vivendo um período triste, evidenciando uma estrutura que privilegia o materialismo, que favorece uma minoria em detrimento de todos. Portanto, o hoje, o aqui e o agora são condições utópicas no atual contexto.Resta-nos aguardar que as leis pétreas do universo possam resolver esta situação que, certamente, levará a uma intervenção através de ações corretivas que esperamos não sejam drásticas.
