Monismo

Ego

ego

Quem você pensa que é?

A resposta é simples, você é um ser criado à imagem e semelhança de Deus (Genesis 2:4b-25), portanto, você é “Ele”.

Quando você nasceu lhe deram um nome e registraram em cartório. Pronto! Foi criada uma grande ilusão porque lhe separaram da sua verdadeira identidade. Deveriam ter feito o registro assim: você é Deus, fulano de tal. Se fossemos todos registrados dessa forma, seríamos todos “Deus” e viveríamos todos irmanados na condição “Una”. Na Índia esse princípio já se encontra imanente em algumas pessoas que já incorporaram o princípio monista e quando se encontram, dizem: “namaste”, que significa: “o Deus que mora em mim saúda o Deus que mora em você”.  Estes que já assimilaram o princípio monista possuem um grande respeito mútuo.

Foi por esse motivo que Mahatma Gandhi conseguiu libertar a Índia do julgo Inglês, pois uma grande parte da população teve condições de realizar uma resistência passiva e unida.

Agora, voltando ao raciocínio inicial, quando separaram sua verdadeira identidade, você ficou isolado e se apequenou e ficou enfraquecido, apenas um número nas estatísticas.

Quando cresceu, você reagiu e procurou fortificar esse pequeno ego, porque no fundo da nossa alma temos consciência ou sentimos que somos “Ele” e não aceitamos ser mais um número na multidão.

Por um lado essa situação tem um aspecto positivo, não deixa de ser um estímulo para desenvolvermos nossa criatividade e, consequentemente, evoluirmos.

Por outro lado, criou uma grande ilusão, pois passamos a fortificar esse pequeno ego, geralmente competindo com nossos pares no campo material, intelectual, religioso e é fácil na mídia constatar jovens que procuram se projetar em várias condições, como cantores, artistas e os que lutam para adquirir supremacia política ou conquistas de posses. O resultado é o aumento da egolatria, eu tenho, eu posso, eu sou isso ou aquilo e, então, se enredam numa verdadeira teia de ilusões e não conseguem mais se desvencilhar. É o que na Índia chamam de “a grande maya”.

Alguns conseguem, nas religiões, uma válvula, mas nem todas esclarecem de forma mais adequada. Outros se rebelam e pioram suas relações com a Lei Maior, também referida como Lei Cármica (Lei de Ação e Reação), as vezes, com agravamento de suas situações. Também é referida como lei de causalidade (causa e efeito) aprofundadamente explicada no livro Monismo: Uma Interpretação Atualizada.

Dr. Guaracy Rosa

Dr. Guaracy Rosa

Formado em Odontologia - Professor de Farmacologia - 48 Anos de Carreira Universitária - Integrou Corpo Docente da USP - Doutorado em Farmacologia

Veja também...