No Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículos 1-2-3 Jesus responde aos discípulos que perguntaram: Quem é o maior no Reino do Céu? Jesus chamou uma criança e disse: “Eu lhes garanto; se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu”.
Essa passagem bíblica revela certamente que o Reino do Céu está no interior das pessoas pois quando faz alusão à criança, o faz em referência ao estado de pureza, quase angelical da nossa alma presente em todos os seres humanos e, portanto, o céu está em nosso interior e não no azul infinito, lá nas alturas que, equivocadamente chamamos de céu, que nada mais é do que a presença de gases diversos de nossa atmosfera.
Já revelamos pelo Monismo que Deus é onipresente, está em todos os lugares ao mesmo tempo e, no ser humano revelou sua obra prima pois somos feitos à sua imagem e semelhança (Genesis 2:4b-25).
Agora, se o Reino do Céu está dentro de nós, devemos alcança-lo também dentro de nós e não nos templos ou na imensidão do espaço.
E como é esse céu? Certamente é a onisciência, o conhecimento pleno e total, a beatitude plena e total, a existência completa, a ausência do tempo e espaço, enfim, a plena realização, que no Budismo chamamos de “Nirvana”, no Hinduísmo de “Nirvikalpa Samadhi” e, acrescentamos a “Transfiguração para os Cristãos”.
Para atingirmos esse estado interior é preciso muita dedicação, não apenas às religiões, mas a uma existência produtiva e consciente. Já percorremos bilhões de anos através das espécies e já conquistamos muitas habilidades através de reencarnações sucessivas. Estivemos combatendo nossos impulsos primitivos para vivermos em sociedade, porém ainda é preciso avançar com nossas conquistas interiores e o conhecimento do Monismo é uma das ferramentas que muito nos ajudará, pois certamente chegaremos lá.
