A maior parte das pessoas acredita que existe um TRIBUNAL que julga nossa existência após nosso passamento, decidindo se vamos para o céu, purgatório ou inferno. É um grande equívoco! Pelo PRINCÍPIO MONISTA, o céu e o inferno estão dentro de nós e o grande TRIBUNAL é a nossa CONSCIÊNCIA. É ela que faz os papéis de promotor e juiz, pois nos acompanha desde sempre e conhece todos os nossos atos e pensamentos ao longo de nossas vidas. É ela que decide nossa sentença, nos absolvendo ou nos condenando.
A FÍSICA QUÂNTICA nos demonstra que o mundo exterior, portanto, a matéria, é uma criação da nossa mente e, consequentemente, da nossa consciência. E fica fácil entender que uma possível condenação será projetada de acordo com as convicções do indivíduo em questão: se acredita no inferno, como define sua religião, ele terá sim esse destino, ou seja, criará para si um ambiente idêntico ao que sua mente havia concebido quando em vida, com o diabo de chifres e toda a parafernália idealizada, com sofrimentos terríveis. Por outro lado, aqueles que receberam sentenças brandas terão destinos amenos com benesses.
O período que a humanidade está atravessando é uma fase de RESGATE e APRENDIZADO, portanto, temporária, e é por esse motivo que predomina a ignorância e a maldade. E a dimensão da consciência individual é muito baixa, com exceção de algumas minorias, lembrando que essa dimensão está correlacionada com a evolução do conhecimento e da moral, porém, a consciência plena já existe nesses seres e se manifesta em várias dimensões.
Ao avaliarmos a consciência planetária, concluímos que ela se expressa pela somatória das consciências individuais e por esse motivo é que observamos uma humanidade primária, com predominância da inversão de princípios e valores.
Se associarmos o capítulo do apocalipse bíblico à consciência coletiva, esta é a que determina acontecimentos cíclicos catastróficos, quando a humanidade ultrapassa limites toleráveis de uso e abuso do livre-arbítrio, frente à lei de causalidade (causa-efeito).
Poderíamos citar lendárias civilizações como a da Lemúria e da Atlântida que tiveram o mesmo destino cíclico, pelos limites ultrapassados e pelo abuso desta lei. É o que ora presenciamos em relação à nossa atual situação caótica, com previsões sombrias.
A consciência individual e a coletiva serão sempre um tribunal a julgar e condenar, mobilizando recursos da mente humana (individuais) e recursos cósmicos (coletivos). É por esse motivo que foram revelados no APOCALIPSE, pois de acordo com nosso comportamento poderíamos receber reprimendas pessoais e coletivas!
A CONSCIÊNCIA, além de determinar consequências no plano intra-físico, atua também no extra-físico (plano espiritual) às pessoas desencarnadas, no chamado período de intermissão, plano esse de onde viemos e para onde retornamos. Lá sofreremos também a vigilância e o julgamento de nossa consciência e, por esse motivo, ela (a consciência) possui característica multidimensional. Atua em vários graus de acordo com o estágio evolutivo do ser humano. Entretanto, a consciência plena permanece conectada com esse ser e com o COSMO (o Todo).
A consciência atua não apenas como um tribunal, mas também comandando a execução das sentenças por mecanismos altamente complexos interferindo em campos vibratórios.
É sempre o próprio indivíduo quem elabora sua sentença e se for necessário cria as condições umbralinas (umbral = trevas); aparentemente é um paradoxo: o próprio indivíduo é que executa seu sofrimento. O mesmo acontece com a CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA.
Existe um capítulo na ciência intitulado CONSCIÊNCIOLOGIA onde são ventilados estudos aprofundados sobre o assunto.
No MONISMO identificamos a consciência como o UNO que existe na dimensão do absoluto, portanto, fora do tempo e espaço. E a consciência no mundo relativo ou dual, quando existe a dimensão tempo-espaço (matéria).
Para finalizar lembramos que a física quântica esclarece essa realidade como o grande salto evolutivo da humanidade, abrindo novos horizontes científicos como também filosóficos e religiosos, alterando paradigmas desgastados pelo tempo, como dogmas e rituais cansativos e vazios.