Com essa afirmação fica claro que o princípio do monismo não se destina ao mundo exterior e sim, tão somente, ao mundo interior. O mundo exterior é regulado pela lei maior que foge do nosso alcance e pertence a Ele, Deus, sua destinação.
Às vezes achamos que devemos aperfeiçoar nosso “habitat” para aproveitarmos mais e mais nossa passagem terrena, mas é uma ilusão porque fogem do nosso controle as leis naturais que seguem seu próprio ritmo.
O motivo maior de nossa existência é transformarmos o homem primitivo, que ainda habita em nós, em “Homem-Deus”, utilizando este mundo como ferramenta para tal e não motivação de existência.
A transformação interior é muito difícil e Jesus nos demonstrou, através do calvário, toda a trajetória que deveríamos seguir deixando claro que esta é uma jornada solitária.
O monismo nos orienta para aproveitarmos nossa existência e evoluirmos, aproveitando este paraíso que é o planeta Terra. Perseguindo com nossas vocações, o aprimoramento interior. Outrossim, devemos evitar tentar corrigir aquilo que achamos errado em nossa vida de relação, isto é, desvios de comportamento alheio, pois não é nossa responsabilidade.
Muitas vezes não concordamos com dirigentes despreparados, mas não existe nada errado nesta vida, pois Jesus, através de Lucas, capítulo 12, versículo 7, quando diz: “Até mesmo os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados”, confirma nossa assertiva.
Os acontecimentos alheios à nossa participação são de responsabilidade da Lei Maior, que é a lei de equilíbrio, como “lei pétrea do universo”.